Claudia Tajes nasceu em Porto Alegre, em 1963, e, antes de tornar-se escritora, já era uma redatora publicitária reconhecida. Ela conta, no entanto, que, quando exercia a profissão, não se sentia totalmente realizada. Essa inquietude foi preenchida por histórias e personagens, criadas sem briefing prévio. "Daí em diante, dispensei o psiquiatra", explica. Longe do divã, passou a ver graça nos desencontros do cotidiano, tema constante em sua obra.
Em seus livros, a escritora percorre as vielas do absurdo, os atalhos da pele, os desejos que afastam ou aproximam as pessoas, sempre com humor e sem pudor para tratar de temas sérios. No best-seller A vida sexual da mulher feia (Agir), fala sobre pessoas que buscam a felicidade no amor, que não buscam nada e encontram um monte de coisas ou buscam tudo o tempo todo e só acham um vazio cada vez maior. "A felicidade está sempre nos rondando, mas é difícil de ver", resume.
É colunista da Folha de S. Paulo e do Zero Hora, veículo em que publica suas crônicas na revista Donna. Trabalha também roteirista da Rede Globo e teve obras adaptadas para teatro e TV. Seus livros foram publicados na França, Portugal, Itália e Croácia.
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